2015/03/05

Ruibarbos

Reler uma obra é sempre um risco. Reli há pouco tempo as primeiras páginas do “Em nome da Terra” e sinto que perdi qualquer coisa. Em contrapartida, reli na semana passada “Sempre vivemos no Castelo”, da Shirley Jackson. Como é bom voltar a um livro e sentir o encantamento da primeira leitura. Durante dias, só pensei na história daquelas duas irmãs, em palavras sortilégio, em ninhos de crias de cobra, em ruibarbos de cor vermelha – a que saberão os ruibarbos?-, em tartes de arandos, nos frascos de conserva das mulheres da família Blackwood, nos pequenos bolos fofos que Constance cozinha com tanto amor para o tio Julian.