2009/05/13

Marias

Escutei na rádio, entrevistada pelo Carlos Pinto Coelho, a Maria Teresa Horta falar da sua poesia solar e da sua ficção nocturna. Caracterizou a sua obra com a mesma naturalidade com que eu adjectivo os meus filhos. O João é folgazão, a Dádá é açucarada, o Joaquim é, por enquanto, incerto. Invejei-a apesar de nunca lhe ter lido nada. Deve ser bom ter uma poesia solar e uma ficção nocturna.